The seven make-or-break API challenges CIOs need to address – McKinsey

The seven make-or-break API challenges CIOs need to address – McKinsey

Para competir na era digital, as empresas precisam de sistemas de TI que sejam escaláveis ​​e flexíveis, e que permitam a experimentação e interação contínuas com seus usuários. E tudo isso em tempos cada vez mais curtos. Os Interfaces de programação de aplicativos (APIs) surgiram então como um elemento-chave da modernização tecnológica em muitas empresas. Com sua capacidade de acoplar sistemas e dados, as APIs desempenham um papel crucial para tornar os sistemas de TI mais responsivos e adaptáveis.

No entanto, apesar da promessa, a maioria das empresas não conseguiu captar o valor imaginado pelas APIs. Em muitos casos, a corrida para criar APIs sem uma estratégia bem desenhada criou uma verdadeira bagunça, com redundâncias, práticas de manutenção inadequadas e pouca transparência, anulando muitos dos benefícios potenciais. O estudo da McKinsey “The seven make-or-break API challenges CIOs need to address” encontrou aspectos comuns nas implementações de APIs que falharam, e entender estas causas ajudará as empresas a não cometerem os mesmos erros. Um problema comum foi identificado quando a TI assume a propriedade exclusiva dos programas da API, de modo que eles não estão intimamente ligados a metas de negócios ou a uma visão abrangente de modernização. Outra causa comum pela qual os programas de implementação de APIs falham são os esforços em silos, por exemplo, concentrando esforços exclusivamente em dados ou migração na nuvem, que acabam gerando apenas uma melhoria incremental. O estudo aponta sete itens que precisam ser levados em conta quando desenhando e implementando uma estratégia de APIs.

https://www.mckinsey.com/business-functions/digital-mckinsey/our-insights/the-seven-make-or-break-api-challenges-cios-need-to-address?cid=soc-app

API Economy: o futuro é agora

API Economy: o futuro é agora

Há poucos dias em uma reunião com o CEO e o CIO de uma grande empresa industrial surgiu uma discussão interessante. Até que ponto a empresa deles, uma indústria, deve se inserir no mundo digital? Claro que não existem respostas únicas, mas lembrei uma frase do Walter Wriston, falecido CEO do Citicorp/Citibank, famoso por introduzir inovações como as hoje tão comuns ATMs, que disse certa vez “information about money has become almost as importante as money itself”. Substitua “Money” pelo produto que vocês fabricam e talvez tenhamos a resposta. Na verdade os negócios modernos estão, todos, se tornando negócios digitais, governados por software. As empresas tornam-se cada vez mais “software enabled enterprises”. Recomendo uma profunda reflexão sobre o assunto após uma atenta leitura da entrevista de Marc Andreesen, criador do Mosaic e Netscape, ao WSJ: “Why software is eating the world”. Embora seja de 2011, mas de lá para cá o processo se acelerou. O que é a Airbnb, que está afetando a indústria hoteleira? Uma empresa de software. O que é são EasyTaxi e Uber, que revolucionam a velha indústria de taxis? Empresas de software.

O que isto significa? Que questões tecnológicas antes restritas ao hermético mundo dos profissionais de tecnologia e do setor de TI devem ser debatidos, sem tecnicismos, com os CEOs e demais C-levels das empresas. E o CIO tem, caso queira assumir, papel preponderante neste movimento.

Vamos citar um exemplo. Outro dia comentávamos sobre APIs (Application Program Interfaces) com um CIO e ele me disse que isso era uma questão dos seus arquitetos e que ele nem queria saber sobre o assunto. Errado. APIs não são meras questões de tecnologia. São questões de negócio. Recentemente a consultoria Deloitte, em seu relatório Tech Trends 2018 reafirmou a importância das APIs como estratégia de negócio em um extenso artigo, “API imperative: From IT concern to business mandate”. Ele explicita: “As pioneering organizations leading the API imperative trend have discovered, companies can make more money by sharing technology assets than by controlling them.”. O Gartner também enfatiza a importância da API Economy, afirmando “The API economy is an enabler for turning a business or organization into a platform.”.

Estamos vivenciando uma verdadeira mudança de paradigmas no pensar do papel da tradicional TI nas empresas. Estamos vendo a junção de uma “data-driven society”, onde dados ocultos hoje são revelados e nos mostram correlações surpreendentes, que modificam nossa maneira de ver o mundo (e nossos clientes, nossos processos, etc) com a onipresente mobilidade nos obrigando a revermos profundamente o papel de como TI atua nas nossas empresas.  Precisamos criar aplicações modernas que reflitam este novo olhar sobre a TI. Os sistemas que desenvolvemos e mantemos nas últimas duas décadas foram desenhados e construídos para um mundo diferente do que existe hoje. Há dez anos não existiam iPhone, iPad, Facebook, Uber.

O mundo anterior era cliente-servidor, com incipiente comércio eletrônico onde navegávamos pela Web. As aplicações de hoje devem ser omnichannel (adaptativas a qualquer dispositivo que o usuário use no momento), elásticas (aproveitando o potencial de elasticidade da computação em nuvem), contextuais, intuitivas em sua interface com o usuário e API-oriented.

Mas, vamos concentrar a atenções nas APIs e na “API Economy”. Sairemos do mundo dos arquitetos de software e entraremos no dos CIOs e CEOs. Sair da tecnologia e entrar no mundo dos negócios. Aí está a importância das APIs. Embora o termo esteja entre nós há muitos anos, ele ficou até agora restrito aos profissionais de tecnologia. Com uma maior compreensão que uma estratégia de APIs movimenta novos negócios (graças à visão inovadora do Jeff Bezos da Amazon, que mostrou o caminho, com sua proposta de Amazon Store API), como podemos ver em um artigo de 2012, “The Secret to Amazons Success Internal APIs”, o conceito começou a despertar interesse de executivos de empresas de diversos setores, não apenas as do mundo da Internet. Portanto, os CIOs não podem e nem devem ignorar este assunto. Em muito pouco tempo seus CEOs o chamarão um dia para debater este tal de API e que sua TI está planejando fazer, e porque ainda não o fez.

Entrar na “API economy” implica em uma clara estratégia de usar TI para gerar novas receitas. Demanda desenhar uma estratégia de APIs e um modelo de receitas (como ganhar dinheiro com as APIs) e para isso existem diversos modelos de negócios aplicáveis. Mas antes de tudo é necessário definir a sua estratégia para o mundo das APIs. Onde a empresa quer chegar? Como alavancar um ecossistema de desenvolvedores que tenham interesse em usar APIs e criar novas soluções a partir delas? E porque e como sua empresa vai ganhar com isso? Cada empresa terá sua própria estratégia, mas a única certeza é que as empresas que não entrarem na API Economy ficarão para trás.

Por Cezar Taurion

API imperative: From IT concern to business mandate

API imperative: From IT concern to business mandate

No mundo digital, as APIs são um dos principais blocos de construção que suportam a interoperabilidade e a modularidade dos projetos de TI.

As APIs melhoram a maneira como os sistemas trocam informações, invocam lógica de negócios e executam transações. O crescimento no número de APIs continua em ritmo acelerado:

em 2017, o número de APIs públicas disponíveis ultrapassou 18.000, representando um aumento de aproximadamente 2.000 novas APIs em relação ao ano anterior.

Globalmente, nas grandes empresas, as APIs privadas, de uso interno, provavelmente chegam à casa dos milhões.

O que explica esse crescimento? As APIs estão se tornando cada vez mais um mandato estratégico.

 

Veja este relatório da série Tech Trends 2018, da Deloiite, “API imperative: From IT concern to business mandate”, no link https://www2.deloitte.com/insights/us/en/focus/tech-trends/2018/api-program-strategy.html

 

Equipe API Economy Summit

APIs: uma estratégia de negócios, não códigos de programação

APIs: uma estratégia de negócios, não códigos de programação

APIs são o cerne da integração entre os atores dos ecossistemas. APIs são estratégias de negócio e não apenas códigos de programação.

 

Uma análise muito interessante da McKinsey,  “What it really takes to capture the value of APIs” aborda a importância das APIs para as empresas.

A McKinsey estima que o número de APIs públicas irá triplicar nos próximos 12 meses.

À medida que as suas  funcionalidades evoluem, as APIs passam a oferecer serviços mais avançados, como acesso a carteiras e moedas digitais. No entanto, o número de empresas com programas realmente maduros de API ainda permanece pequeno.

A maioria das organizações tem apenas uma dúzia de APIs, em vez das centenas necessárias para um portfólio que seja considerado robusto.

Vale a pena ler o texto completo em https://www.mckinsey.com/business-functions/digital-mckinsey/our-insights/what-it-really-takes-to-capture-the-value-of-apis .

 

Equipe API Economy Summit

10 Passos para a API Economy

10 Passos para a API Economy

Os negócios modernos estão, todos, se tornando negócios digitais, governados por software.

 

As empresas tornam-se cada vez mais “software enabled enterprises”. O que é a Airbnb, que está afetando a indústria hoteleira? O que é o Uber, que revoluciona a velha indústria de táxis? Empresas de software! O que isto significa? Que questões tecnológicas antes restritas ao hermético mundo dos profissionais de tecnologia e do setor de TI devem ser debatidos, sem tecnicismos, com os CEOs e demais C-levels das empresas. E o CIO tem, caso queira, um papel preponderante a assumir neste movimento.

Entra em cena o conceito de API (Application Program Interface). APIs não são meras questões de tecnologia. São questões de negócio. APIs  são o centro do que podemos chamar “API Economy”  que pode ser definida como:

“all commerce generated by the business of providing, consuming, integrating, and adding value to data (and thus often to products and services) via application program interfaces (APIs) that create economic value”.

Chamo a atenção para as palavras comercial e valor econômico. Negócios por definição. A “API Economy” não está restrita as empresas do mundo da Internet mas a todos os negócios.

O API Economy Summit vai debater este assunto em profundidade. O tema está bem aquecido e já é considerado estratégico para as empresas na nova economia. Um bom exemplo da sua importância é a frase de Paolo Malinverno, VP de pesquisas do Gartner:

“We are building a digital society in which the virtual world and the physical world merge, and in which everyone and everything is connected.  We already live in an API economy where CIOs must look beyond APIs as technology and instead build their company’s business models, digital strategies and ecosystems on them.”.

O Gartner lista 10 passos para uma empesa entrar na API Economy:

O link para o artigo “10 Steps to the API Economy” está em https://www.gartner.com/smarterwithgartner/the-road-to-the-api-economy/ .

 

Equipe API Economy Summit